"Animação cultural" de Vilém Flusser
Com base no
texto lido em sala de aula e nas ideias dos colegas, chega-se a conclusão de
que o homem é completamente dependendo dos objetos para preservar seu nível de
desenvolvimento atual. Com isso, surge a reflexão de uma inversão da supremacia
homem-objeto. E é sobre isso que vamos falar agora.
O homem atual não vive sem manipular objetos, mas o objeto também não existe sem o homem. Afinal, mesmo que haja algo que precede a existência humana, esse algo não pode ser denominado “objeto”, pois seu termo e significado foi criado por nós, humanos. Sendo assim, não há uma supremacia de um em relação ao outro e sim um auxílio mútuo para preservar suas existências.
O homem atual não vive sem manipular objetos, mas o objeto também não existe sem o homem. Afinal, mesmo que haja algo que precede a existência humana, esse algo não pode ser denominado “objeto”, pois seu termo e significado foi criado por nós, humanos. Sendo assim, não há uma supremacia de um em relação ao outro e sim um auxílio mútuo para preservar suas existências.
Fala-se
também em uma “revolução dos objetos”, que irão impor sua superioridade em
relação ao homem e conferir sua própria identidade. Mas não podemos deixar de
notar um caráter fantasioso nessa afirmação, afinal, a racionalidade do homem o
tornaria “superior” a qualquer existência desprovida de razão e reflexão. E
essa relação se caracteriza no “manipular dos objetos”.
Por fim,
podemos dizer que o texto tem como base estimular um pensamento crítico a
respeito do quão dependente dos objetos é a humanidade. Pois mesmo o homem
primitivo foi igualmente dependente destes para sobreviver. A grande questão é
que, nos primórdios, o homo sapien manipulava a pedra lascada para caçar e
garantir seu alimento e, hoje, manipulamos outros objetos, não somente para
garantir alimento, mas para facilitar diversas tarefas decorrentes do nosso
desenvolvimento.
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